O coração tem razões que a própria razão desconhece
Estava no consultório médico, com minha namorada Cláudia. Estávamos ansiosos pelo resultado dos exames. O médico examinava os exames, quando ele se pronunciou:
- Você está com leucemia!
Ela me abraçou e, como sou muito sentimental, não me contive e comecei a chorar. O médico falou que não era para nos preocuparmos, pois a doença estava no início, seria fácil de combatê-la.
Cláudia não sabia como contar isto a sua família, seus pais iriam ficar chocados, principalmente a sua mãe.
Após ter contado à sua família, ela começou a fazer o tratamento, através do qual não estava tendo um resultado positivo. Eu, João Pedro, acabei entrando em depressão, devido ao seu estado de saúde. Era uma situação difícil para mim. Tive que ficar um bom tempo sem vê-la, pois ela estava no hospital e as visitas haviam sido proibidas.
Passados alguns meses, estava trabalhando, quando a mãe de Cláudia me ligou desesperada, dizendo que ela havia sido levada para a UTI. Naquele momento, passaram milhares de coisas em minha cabeça. Fui correndo ao hospital. Chegando lá, avistei toda a sua família sentada nas cadeiras da sala de espera. Maria, sua mãe, chorava sem controle. Perguntei ao seu irmão como ela estava. Ele disse que Cláudia descansava em paz.
Ela havia falecido. seu enterro seria no dia seguinte.
Hoje, passados sete anos de sua morte, não consigo esquecê-la. Cada vez que penso nela, meu coração se enche de paz e amor.
Sinto a sua presença a todo momento e em qualquer lugar que eu estou.
Cláudia foi e continuará sendo para sempre o grande amor de minha vida.
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